Neta culpa Lula após desviar R$ 200 mil do avô com personagem fictícia

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Suspeita desviou R$ 200 mil do avô com contratação de empréstimos e abertura de contas

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Imagem Reprodução

Mulher inventou personagem falsa e fez empréstimos em nome do idoso

Uma mulher de 35 anos está sendo investigada por desviar cerca de R$ 200 mil do avô de 87 anos, em Ponta Grossa (PR). Segundo a Polícia Civil, os valores foram retirados de benefícios da aposentadoria e de um precatório judicial recebido pelo idoso.

Manipulação e fraudes bancárias

A investigação aponta que a neta entregava ao avô apenas parte dos rendimentos e, ao ser questionada sobre valores como o 13º salário, culpava o presidente Lula, alegando que o benefício tinha sido “cortado”.

O delegado responsável pelo caso explicou que a mulher abriu contas bancárias sem autorização do avô e ainda contratou empréstimos em seu nome. Para justificar os saques, ela chegou a inventar uma personagem fictícia: uma suposta funcionária da Caixa chamada “Jéssica”, que estaria “cuidando dos investimentos”.

Descoberta do golpe

O esquema só veio à tona após o filho do idoso perceber que o IPVA do carro estava atrasado há três anos, mesmo após o valor ter sido entregue à neta para pagamento.

Conforme a apuração, dos cerca de R$ 200 mil desviados, apenas R$ 14 mil chegaram ao avô. Os recursos foram usados pela neta para despesas pessoais, já que ela não possui emprego fixo.

A polícia calcula que R$ 72 mil saíram da aposentadoria e R$ 109 mil do precatório. Durante anos, a mulher se passou por responsável pelas finanças do avô, manipulando as movimentações bancárias e convencendo-o a transferir dinheiro para suas contas.

Indiciamento por estelionato

A mulher foi indiciada por estelionato, com agravantes por praticar o crime contra um idoso e de forma continuada. Se condenada, poderá cumprir pena de até 10 anos de prisão. No entanto, ela responderá ao processo em liberdade.

Alerta para famílias e autoridades

O caso serve de alerta para a vulnerabilidade de idosos e a importância da fiscalização nas relações familiares, especialmente quando envolvem administração de bens e finanças. Especialistas recomendam atenção redobrada com movimentações bancárias e a busca de auxílio legal em caso de suspeitas.


Por: Redação www.tmadicas.com.br Fonte: IG

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