Zona da Mata - Operação investiga Cartel e Fraudes em Licitações de Transporte Coletivo

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Operação Apate investiga cartel em licitações de transporte coletivo em Minas Gerais

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Divulgação MPMG

Ação conjunta do MPMG e Cade cumpre mandados em sete cidades e apura fraudes em contratos de ônibus

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deflagraram nesta quarta-feira (21 de maio) a Operação Apate, que investiga a atuação de um suposto cartel em licitações públicas de transporte coletivo urbano em diversas cidades do estado, com foco principal em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira.

A operação, que tem como base indícios de fraudes em contratos públicos, também apura condutas anticompetitivas em licitações de ônibus em Betim, Belo Horizonte, Divinópolis, Governador Valadares, Contagem, Poços de Caldas e Juiz de Fora.

Mandados cumpridos em MG e RJ

A operação cumpre mandados de busca e apreensão em empresas e residências localizadas em:

  • Juiz de Fora
  • Belo Horizonte
  • Viçosa
  • Ervália
  • Paracatu
  • e em Três Rios (RJ)

Participam da ação:

  • 35 servidores do Cade
  • 15 agentes do Gaeco (MPMG)
  • 20 policiais civis de MG
  • 25 policiais militares
  • 9 promotores de Justiça
  • 8 servidores do Gaeco do MPRJ

Fraude licitatória e prejuízos ao erário

A investigação teve início a partir de um relatório do Ministério Público de Contas de MG (MPC-MG), com análise aprofundada da Promotoria do Patrimônio Público de Juiz de Fora, em cooperação com a Superintendência-Geral do Cade.

O objetivo é apurar a formação de cartel e fraudes em licitações públicas que possam ter causado prejuízo ao erário e comprometido a livre concorrência no transporte público urbano.

Punições e andamento processual

Após a instrução processual, o Cade emitirá uma nota técnica e enviará o caso ao tribunal da autarquia para julgamento. As empresas investigadas podem ser multadas entre 0,1% e 20% do faturamento bruto obtido no ramo em que ocorreu a infração. Pessoas físicas envolvidas poderão pagar multas de R$ 50 mil a R$ 2 bilhões.

As provas apreendidas serão apresentadas pelo Ministério Público à Justiça de Minas Gerais, e o caso segue sob segredo de Justiça.


Por: Redação www.tmadicas.com.br Fonte: MPMG

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