Advogada De Ubá É Presa Em Operação Contra Corrupção No Presídio De Visconde Do Rio Branco
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Foto: Rádio Mega Hits VRB |
Uma grande operação contra o crime organizado foi realizada na manhã desta segunda-feira, 16 de junho, no Presídio de Visconde do Rio Branco, na Zona da Mata de Minas Gerais.
Investigações Apontam Esquema De Corrupção No Presídio
A ação, coordenada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), busca desarticular uma rede criminosa formada por policiais penais, servidores públicos, presos e uma advogada da cidade de Ubá.
Segundo o MPMG, o grupo é suspeito de envolvimento em crimes como corrupção ativa, corrupção passiva, prevaricação e associação criminosa. Entre as irregularidades investigadas estão a entrada ilegal de celulares no presídio e o pagamento de propinas que chegavam a R$ 5 mil por aparelho.
Mandados Foram Cumpridos Em Diversas Cidades
Ao todo, foram expedidos 13 mandados judiciais para cumprimento nos municípios de Visconde do Rio Branco, Ubá, Juiz de Fora, São Geraldo e Duque de Caxias, no Rio de Janeiro.
As ordens incluem dois mandados de prisão temporária, oito de busca e apreensão e três afastamentos cautelares de policiais penais das suas funções.
Advogada De Ubá É Presa Durante Deslocamento
Entre os alvos da operação, está uma advogada de Ubá. Ela foi detida pela Polícia Militar Rodoviária enquanto seguia pela rodovia com destino a Juiz de Fora. Além dela, um detento do presídio também teve a prisão temporária decretada. Ele é apontado como o principal articulador entre a advogada e os agentes penitenciários envolvidos.
Material Apreendido Deve Reforçar As Investigações
Durante as diligências, foram apreendidas armas de fogo, documentos e dispositivos eletrônicos. De acordo com o Ministério Público, esses materiais serão fundamentais para avançar nas investigações.
Ação Conta Com Apoio De Diversos Órgãos De Segurança
A operação “Pela Ordem” conta com o apoio da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), além das Polícias Militar, Civil e Penal de Minas Gerais. O Ministério Público do Rio de Janeiro também participa da força-tarefa.
Além disso, integram a equipe promotores de Justiça, policiais penais do Comando de Operações Especiais, da Coordenação de Operações de Inteligência e da Coordenação de Segurança Integrada (CSI) fluminense.
Novas Fases Da Operação Não Estão Descartadas
O MPMG informou que as investigações continuam e que novas fases da operação poderão ser realizadas a qualquer momento.
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