Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) são os maiores dos últimos dois anos

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Casos de SRAG batem recorde dos últimos dois anos

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InfoGripe alerta para crescimento expressivo da SRAG no Brasil

O número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil em 2025 é o maior dos últimos dois anos, segundo o boletim InfoGripe, divulgado nesta quarta-feira (12) pela Fiocruz.

Em apenas quatro semanas, os registros aumentaram 91% em comparação ao mesmo período do ano passado, com destaque para os estados das regiões centro-sul. Os principais responsáveis pelo avanço da SRAG são os vírus influenza A e o Vírus Sincicial Respiratório (VSR).

Alta atinge crianças e idosos; vacinação é essencial

De acordo com Tatiana Portella, pesquisadora do InfoGripe, a influenza A afeta todas as faixas etárias, com impacto mais severo em idosos, enquanto o VSR é a principal causa de hospitalização de crianças pequenas.

“Reforçamos a importância da vacinação contra a gripe, que é a forma mais eficaz de evitar casos graves e mortes”, afirmou a pesquisadora.

Ela também recomenda o uso de máscaras em locais fechados e de grande circulação, especialmente para pessoas com sintomas gripais.

Alguns estados mostram início de queda, mas níveis seguem altos

Segundo o boletim, apenas Acre, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e o Distrito Federal demonstram sinais de interrupção ou queda no avanço da SRAG, embora os níveis de internações continuem elevados.

Outras regiões, como Centro-Oeste (DF e Goiás), Sudeste (São Paulo e ES) e Norte (Acre), também mostram sinais de desaceleração entre crianças pequenas, mas a tendência de crescimento ainda preocupa.

Capitais com aumento de casos entre idosos e jovens

Entre os idosos, o aumento de casos foi registrado em:

  • Aracaju
  • Belo Horizonte
  • Boa Vista
  • Brasília
  • Curitiba
  • Florianópolis
  • Goiânia
  • João Pessoa
  • Macapá
  • Maceió
  • Porto Alegre
  • Rio de Janeiro

Entre jovens e adultos, o crescimento da SRAG também se repete em:

  • Porto Velho
  • São Luís
  • E nas demais capitais citadas acima

Vírus predominantes em circulação

Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, os vírus respiratórios mais presentes nos casos de SRAG foram:

  • Influenza A – 40%
  • Vírus Sincicial Respiratório (VSR) – 45,5%
  • Rinovírus – 16,6%
  • Sars-CoV-2 (Covid-19) – 1,6%
  • Influenza B – 0,8%

Entre os óbitos por SRAG, a predominância foi:

  • Influenza A – 75,4%
  • VSR – 12,5%
  • Rinovírus – 8,7%
  • Covid-19 – 4,4%
  • Influenza B – 1%

Por: Redação www.tmadicas.com.br Fonte: Agência Fiocruz

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