EUA Anunciam Tarifas com Adicional de 10% para Países Alinhados ao Brics
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| Foto: Pedro Kirilos/Estadão / Estadão |
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou na noite de domingo (6) que os novos acordos tarifários com diversos países serão oficialmente divulgados às 13h (horário de Brasília) desta segunda-feira (7).
Durante o anúncio feito pela Truth Social, Trump destacou que países considerados alinhados às políticas antiamericanas do Brics serão penalizados com uma tarifa adicional de 10%, sem exceções.
Medida Atinge Países Pró-Brics
A imposição tarifária ocorre em paralelo à cúpula do Brics, que acontece esta semana no Rio de Janeiro. O evento reúne os líderes de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, com a inclusão recente de novos membros como Irã e Emirados Árabes.
Durante a reunião, os países do bloco divulgaram a Declaração do Rio de Janeiro, onde condenam ações militares e sanções unilaterais promovidas por países ocidentais, com menções indiretas aos Estados Unidos.
Declaração do Brics Critica Intervenções e Ataques
O documento divulgado pelo Brics expressa preocupação com ataques a infraestruturas civis e instalações nucleares pacíficas, citando diretamente eventos ocorridos na Federação Russa entre maio e junho de 2025, que resultaram em vítimas civis, incluindo crianças.
Essa é a primeira vez que o bloco menciona com clareza ataques específicos em território russo, desde a eclosão da guerra entre Rússia e Ucrânia, em 2022.
Lula Reforça Apelo Por Paz Mundial
Durante o evento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também criticou a postura militarista de países da OTAN, mencionando o risco de uma nova corrida armamentista e reafirmando que o fim das guerras deve ser responsabilidade dos chefes de Estado.
Impacto Econômico Global
A decisão dos Estados Unidos de aplicar tarifas adicionais a países alinhados ao Brics pode gerar repercussões nos mercados globais, afetando diretamente relações comerciais com países emergentes e ampliando tensões entre blocos econômicos.
Especialistas avaliam que a medida pode intensificar o isolamento diplomático dos EUA em certos mercados estratégicos, especialmente na Ásia e América do Sul.
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