Real é 3ª moeda que mais valorizou frente ao dólar em 2025, revela consultoria

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Real é a terceira moeda que mais valorizou frente ao dólar em 2025

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Real acumula alta de quase 13% contra o dólar no ano

O real brasileiro ocupa a terceira posição entre as moedas que mais se valorizaram frente ao dólar em 2025, com alta acumulada de 12,94%. O dado é da consultoria Elos Ayta, que avaliou o desempenho de 26 moedas de 1º de janeiro a 21 de agosto.

No ranking, o rublo russo lidera com valorização de 37,13%, seguido pela coroa sueca (14,66%). Mesmo após o presidente dos EUA, Donald Trump, aplicar tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, o real manteve trajetória firme de ganhos frente à moeda americana.

Comparativo com meses anteriores

Em maio, levantamento da Austin Rating já indicava valorização expressiva do real, colocando a moeda brasileira em quarto lugar no ranking global, com alta de 10,1%.

Juros e câmbio

Nesta sexta-feira (22/8), o dólar caiu a R$ 5,43, após o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, sinalizar possibilidade de corte de juros em setembro.

Com isso, o real passou a acumular valorização de 14,22% em 2025, impulsionado pelo diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos. Com a Selic em 15%, o país segue atrativo para investidores estrangeiros que buscam retorno em renda fixa.

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Foto: Elos Ayta/Divulgação

Fatores internos e externos

Segundo Elson Gusmão, diretor de câmbio da Ourominas, três pilares sustentam o desempenho da moeda brasileira:

  • Diferencial de juros favorável frente às economias desenvolvidas;
  • Balança comercial positiva, com exportações robustas do agronegócio e da mineração;
  • Entrada contínua de dólares via fluxo de capital estrangeiro.

Mesmo com tarifas mais altas impostas pelos EUA, analistas apontam que os fundamentos domésticos e o interesse por mercados emergentes seguem dando suporte ao real.

Perspectivas

Apesar da valorização, especialistas destacam que o câmbio permanece volátil e depende de fatores internacionais, como as disputas comerciais entre EUA e China, além de questões internas, como a condução da política fiscal e monetária brasileira.



Por Redação: tmadicas.com.br Fonte: O Tempo

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