Uma mulher de 58 anos foi internada com raiva humana após ser mordida por um sagui, no município de Jucás (CE), localizado a 400 km de Fortaleza. A paciente buscou atendimento dois meses após o ataque, apresentando sintomas graves da doença.
A vítima procurou ajuda médica após sentir náuseas, dificuldade para engolir, falar e aversão à água, um dos principais sinais da raiva humana. O diagnóstico foi confirmado por análises laboratoriais realizadas em Fortaleza e São Paulo.
A mulher não recebeu a vacina antirrábica após a mordida. Segundo o Ministério da Saúde, qualquer pessoa mordida por animais silvestres deve buscar atendimento médico imediato, recebendo soro antirrábico e quatro doses da vacina nas duas semanas seguintes.
A vítima segue internada no Hospital São José, referência em infectologia no Ceará. O estado de saúde dela não foi divulgado. Equipes do governo estadual estão em busca de animais infectados no município para evitar novos casos.
A raiva humana tem taxa de mortalidade próxima de 100%, e no Brasil, apenas dois casos de sobrevivência foram registrados, ambos com sequelas graves.
Em janeiro, uma mulher de 56 anos morreu em Pernambuco após ser mordida por um sagui. Ela não concluiu o tratamento indicado e acabou falecendo devido às complicações da doença.
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