Operação Para Trazer Tuta ao País
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Foto: Reprodução/MJSP |
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, revelou que a operação para trazer o líder do PCC, Marcos Roberto de Almeida (Tuta), foi altamente complexa e contou com o aval direto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Preso na Bolívia em 16 de maio de 2025, Tuta desembarcou em solo brasileiro em 18 de maio.
Negociações Internacionais e Aval Presidencial
Ainda na sexta-feira, 16 de maio, o presidente Lula foi informado da prisão e autorizou o Ministério das Relações Exteriores a negociar a transferência imediata. Devido à gravidade do caso e ao risco de fuga, as autoridades bolivianas aceitaram expulsá-lo por meio de um dispositivo de expulsão soberana, garantindo que Tuta chegasse ao Brasil sob forte escolta.
Riscos e Medidas de Segurança
Lewandowski destacou que, mesmo sob custódia boliviana, a periculosidade de Tuta exigiu pressa e coordenação intensa. Para evitar qualquer possibilidade de fuga, optou-se pela expulsão diplomática em vez de aguardar o fim da inquirição local.
Histórico Criminal de Tuta
No Brasil, Tuta já havia sido condenado a 12 anos de prisão por organização criminosa. Desde 2020, ele era procurado em um inquérito do Ministério Público de São Paulo e respondia por lavagem de dinheiro e outros crimes ligados ao PCC.
Operação de Escolta e Segurança
A chegada de Tuta mobilizou 50 agentes da Polícia Federal, incluindo 12 do Comando de Operações Táticas, e, na transferência para a Penitenciária Federal de Brasília, contou com escolta de 18 policiais penais, além do apoio das polícias Militar e Civil do Distrito Federal.
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