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Dupla é presa por homicídio e ocultação de cadáver em Juiz de Fora
Juiz de Fora (MG) – A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu, nesta quinta-feira (15), dois homens, de 42 e 48 anos, suspeitos de envolvimento no assassinato de um homem de 60 anos, desaparecido desde o dia 26 de abril. Os suspeitos confessaram o crime e indicaram o local onde ocultaram o corpo da vítima, encontrado em um terreno no bairro Barreira do Triunfo, zona norte da cidade.
Investigação e descoberta do crime
As investigações começaram no dia 29 de abril, quando os filhos da vítima registraram um boletim de ocorrência relatando o desaparecimento do pai.
A 4ª Delegacia de Polícia Civil de Juiz de Fora localizou, nesta quarta-feira (14), uma mulher de 42 anos que foi identificada como elo entre a vítima e um dos suspeitos. Segundo a polícia, ela mantinha um relacionamento atual com um dos autores e já havia se relacionado com a vítima no passado.
A mulher apresentou áudios e mensagens enviadas por aplicativo em que o suspeito expressava sua intenção de cometer o crime. Ela negou ter participado do plano.
Confissão e localização do corpo
Os dois homens foram localizados, detidos e confessaram a autoria do crime. Eles indicaram um terreno baldio como local onde haviam ocultado o corpo. No local, foram encontrados restos mortais carbonizados, uma barra de ferro, uma pedra — usados na execução —, e um relógio reconhecido pelos filhos da vítima.
Segundo os depoimentos, o crime foi cometido com requintes de crueldade. Após o assassinato, os autores atearam fogo ao corpo com o objetivo de dificultar sua identificação.
Um dos detidos declarou que a motivação não estava ligada ao envolvimento amoroso com a mulher, mas sim a desavenças pessoais com a vítima, que era pai de santo e, segundo ele, o havia ameaçado anteriormente.
Prisões e desdobramentos
As prisões foram ratificadas em flagrante pelo crime de ocultação de cadáver, e a PCMG também representou pela prisão preventiva dos envolvidos por homicídio duplamente qualificado — por motivo torpe e meio cruel.
Os suspeitos foram encaminhados ao sistema prisional. O caso segue sob investigação, com a realização de novas oitivas, exames no IML e análise técnica do setor de criminalística.
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