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MME aponta aumento indevido no preço da gasolina em Minas e no DF
Ministro Alexandre Silveira cobra fiscalização rigorosa após alta nos preços mesmo com redução da Petrobras
O Ministério de Minas e Energia (MME) identificou aumento indevido no preço da gasolina nos estados de Minas Gerais e Distrito Federal, contrariando a recente redução de R$ 0,17 por litro anunciada pela Petrobras. Em resposta, o ministro Alexandre Silveira cobrou ação imediata dos órgãos de fiscalização.
Segundo o MME, os consumidores dessas regiões foram penalizados, já que o valor nas bombas subiu sem justificativa razoável, ao invés de cair. A situação foi relatada em ofício encaminhado nesta terça-feira (8/7) a entidades reguladoras e de defesa do consumidor.
“Não aceitaremos distorções injustificadas que penalizam o povo brasileiro. Esperamos que os órgãos competentes apurem os fatos e atuem com firmeza para garantir um mercado de combustíveis mais justo, transparente e equilibrado”, declarou Silveira.
Medidas solicitadas pelo governo
O MME solicitou ações de fiscalização à:
- Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)
- Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade)
- Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon)
- Procon-MG
- Procon-DF
O objetivo é investigar possíveis infrações à ordem econômica e práticas abusivas contra o consumidor.
Argumentos do setor são rebatidos pelo MME
O estudo do ministério descarta as justificativas apresentadas por representantes do setor, como a alta no preço do etanol anidro ou interrupções temporárias em dutos de abastecimento. Segundo o MME, essas alegações não explicam o aumento, já que houve formação de estoque prévio e manutenção do fornecimento, sem impacto esperado nos preços finais ao consumidor.
Ministério reforça compromisso com transparência
O ministro Alexandre Silveira reafirmou que o governo federal tem atuado para reduzir os preços dos combustíveis e garantir que os benefícios cheguem aos consumidores, não permitindo que distorções injustificadas continuem a ocorrer.
Por Redação: www.tmadicas.com.br Fonte: Ministério de Minas e Energia (MME)
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