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Planos de Saúde Atenderão Pacientes do SUS a Partir de Agosto
Dívidas de ressarcimento serão convertidas em consultas, exames e cirurgias na rede privada
Ministério da Saúde lança programa para acelerar atendimentos no SUS
A partir de agosto de 2025, o governo federal dará início ao Programa Agora Tem Especialistas, que permitirá que planos de saúde com dívidas junto ao SUS possam trocar os débitos por atendimentos especializados à população da rede pública.
A medida, anunciada pelo ministro da Saúde Alexandre Padilha, pelo advogado-geral da União Jorge Messias e pela presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Carla de Figueiredo Soares, tem como objetivo reduzir o tempo de espera por consultas, exames e cirurgias no Sistema Único de Saúde.
Como funcionará o programa
As operadoras de saúde deverão solicitar adesão por meio da plataforma InvestSUS. O Ministério da Saúde avaliará a regularidade da empresa e a compatibilidade entre os serviços ofertados e a demanda reprimida do SUS.
Caso aprovadas, as operadoras poderão quitar suas dívidas de ressarcimento oferecendo atendimentos especializados, como:
- Ginecologia
- Cardiologia
- Oncologia
- Ortopedia
- Otorrinolaringologia
- Oftalmologia
A expectativa é que R$ 750 milhões em dívidas sejam convertidos em novos atendimentos especializados, contribuindo diretamente para reduzir filas e acelerar diagnósticos.
Benefícios diretos à população
Segundo o ministro Alexandre Padilha, o programa representa uma inovação no SUS, pois converte recursos que, em muitos casos, não retornariam ao atendimento da população:
“Estamos transformando dívidas em mais cirurgias, mais exames, mais consultas especializadas e menos tempo de espera”, afirmou.
Além disso, o programa utilizará a capacidade ociosa da rede privada, direcionando pacientes do SUS aos profissionais e equipamentos especializados, sem nenhum custo adicional para os usuários.
Contexto e impacto
A iniciativa responde a um cenário preocupante:
- Mais de 370 mil mortes anuais por doenças não transmissíveis estão ligadas a atrasos no diagnóstico
- Segundo o INCA, os custos com câncer aumentam em 37% quando há demora no início do tratamento
- O Brasil precisa aumentar em mais de 60% a oferta de biópsias de câncer de mama, por exemplo
De acordo com o advogado-geral da União, Jorge Messias, a proposta é uma oportunidade de reintegrar recursos ao atendimento público de forma inteligente e eficiente:
“Essa medida permite redirecionar os recursos para quem realmente precisa: as pessoas que dependem exclusivamente do SUS.”
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