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MP é Publicada - Saiba Quais São as Medidas do Plano Brasil Soberano
O governo federal anunciou nesta quarta-feira (13) a medida provisória (MP) que reúne ações de apoio a empresas, exportadores e trabalhadores afetados pelas sobretaxas impostas pelos Estados Unidos contra os produtos brasileiros.
A MP, chamada de Plano Brasil Soberano, foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União. O objetivo é socorrer empresas impactadas pelo tarifaço dos EUA, preservar empregos e fortalecer o setor produtivo brasileiro.
Três Eixos de Ação do Plano Brasil Soberano
De acordo com a Presidência da República, o plano está estruturado em três eixos principais:
-
Fortalecimento do setor produtivo;
-
Proteção aos trabalhadores;
-
Diplomacia comercial e multilateralismo.
Linhas de Crédito e Fundos Garantidores
Entre as medidas, estão linhas de crédito com recursos do Fundo Garantidor de Exportações, que disponibilizará R$ 30 bilhões como funding para concessão de crédito a taxas acessíveis e ampliação do financiamento às exportações.
A prioridade será para empresas mais afetadas, considerando a dependência do faturamento em relação às exportações para os EUA, tipo de produto e porte da empresa. Pequenas e médias empresas poderão recorrer a fundos garantidores para acessar o crédito.
O plano prevê R$ 4,5 bilhões em aportes para fundos garantidores e R$ 5 bilhões em crédito pelo Novo Reintegra.
Fundos Garantidores Atendidos
- R$ 1,5 bilhão no Fundo Garantidor do Comércio Exterior (FGCE);
- R$ 2 bilhões no Fundo Garantidor para Investimentos (FGI), do BNDES;
- R$ 1 bilhão no Fundo de Garantia de Operações (FGO), do Banco do Brasil.
Esses valores serão destinados prioritariamente a pequenos e médios exportadores.
Suspensão e Adiamento de Tributos
Outra medida é a suspensão do pagamento de tributos e o aumento da restituição de tributos federais pelo Novo Reintegra.
O benefício será ampliado em até 3 pontos percentuais para empresas prejudicadas pelas tarifas dos EUA:
- Grandes e médias empresas: até 3,1% de alíquota;
- Micro e pequenas empresas: até 6%.
A Receita Federal poderá adiar por dois meses a cobrança de impostos para as empresas mais impactadas.
Compras Públicas Facilitadas
Órgãos públicos poderão adquirir alimentos para escolas e hospitais por meio de procedimentos simplificados, beneficiando produtores rurais e agroindústrias que deixaram de exportar devido às sobretaxas.
A medida vale somente para produtos afetados pelas tarifas unilaterais.
Facilitação da Exportação
A MP amplia as regras da garantia à exportação, protegendo empresas contra inadimplência e cancelamento de contratos, com foco em empresas de média e alta tecnologia e economia verde.
Bancos e seguradoras poderão usar essa garantia em mais operações, compartilhando riscos com o governo por meio do Fundo Garantidor do Comércio Exterior.
Regime de Drawback
O governo irá prorrogar os prazos do regime de drawback, permitindo que empresas exportem produtos para os EUA ou outros mercados sem pagar multa e juros caso percam o prazo original.
A medida beneficia especialmente contratos com entrega até o final de 2025.
Proteção ao Trabalhador
Será criada a Câmara Nacional de Acompanhamento do Emprego para monitorar o nível de empregos nas empresas afetadas, fiscalizar obrigações trabalhistas e propor ações para evitar demissões.
As Câmaras Regionais atuarão nas Superintendências Regionais do Trabalho, acompanhando diagnósticos, estudos e a manutenção dos postos de trabalho.
Diplomacia Comercial e Multilateralismo
O plano busca reduzir a dependência do mercado norte-americano, avançando em acordos comerciais com União Europeia, EFTA, Emirados Árabes Unidos, Canadá, além de diálogos com Índia e Vietnã.
Objetivo Estratégico
O governo federal realizou 39 reuniões com cerca de 400 representantes de empresas, federações de indústrias, governadores e diversos setores produtivos.
Segundo o Planalto, o Plano Brasil Soberano vai reconstruir e fortalecer o sistema nacional de financiamento e seguro à exportação, tornando o país mais competitivo e menos vulnerável a medidas tarifárias no futuro.
Por Redação: tmadicas.com.br Fonte: Agência Brasil
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