Pediatras defendem licença-paternidade de pelo menos 30 dias

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Pediatras defendem licença-paternidade de pelo menos 30 dias

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Imagem: Divulgação

Sociedade Brasileira de Pediatria envia carta ao Congresso e reforça importância da presença paterna nos primeiros dias de vida

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulgou nesta terça-feira (5) uma carta aberta aos parlamentares brasileiros, pedindo a aprovação de projetos de lei que ampliam a licença-paternidade para, no mínimo, 30 dias. A entidade, que representa milhares de profissionais da saúde infantil em todo o país, alerta que os projetos estão há anos aguardando votação no Congresso Nacional.

Licença de apenas 5 dias é insuficiente, dizem especialistas

Hoje, a legislação brasileira garante apenas cinco dias de licença-paternidade, o que, segundo os pediatras, está em desacordo com as evidências científicas sobre os benefícios da presença paterna nos primeiros dias de vida do bebê.

A SBP apoia os projetos em tramitação por meio da Coalizão Licença Paternidade (CoPai), grupo formado por especialistas, organizações da sociedade civil e entidades científicas. O objetivo é garantir licença de 30 a 60 dias, possibilitando uma parentalidade ativa e um início de vida mais saudável para as crianças.

“Garantir o início da vida com presença, afeto e suporte é uma responsabilidade compartilhada”, afirma a carta aberta divulgada pela SBP.

Impactos positivos na saúde e no desenvolvimento infantil

Estudos citados pela SBP indicam que licença-paternidade de quatro semanas pode:

  • Incentivar e apoiar o aleitamento materno
  • Fortalecer vínculos afetivos
  • Melhorar o desenvolvimento neurocognitivo da criança
  • Contribuir com a divisão equitativa de responsabilidades entre os pais

A entidade também reforça que o modelo atual reproduz desigualdades de gênero e dificulta o exercício pleno da paternidade, especialmente nos lares onde ambos os responsáveis desejam participar ativamente dos cuidados iniciais.

Licença parental compartilhada é tendência mundial

A carta destaca que diversos países já adotam modelos de licença parental compartilhada, permitindo que pais e mães dividam o tempo de cuidado com os filhos de forma mais flexível. “Licença-paternidade não é luxo”, diz o texto.

“É cuidado, é saúde, é desenvolvimento. E, sobretudo, é um direito de crianças e famílias que desejam começar a vida com mais afeto, apoio e dignidade”, conclui a SBP.


Por Redação: tmadicas.com.br Fonte: Agência Brasil

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