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Professores que davam aulas em presídio de MG são presos por levar drogas e eletrônicos a detentos
Prisões aconteceram durante a Operação 'Bad Teacher', em Muriaé. Esquema movimentou mais de R$ 200 mil
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Foto: Polícia Civil/Divulgação |
Dois professores foram presos em flagrante nesta sexta-feira (19) acusados de integrarem um grupo criminoso que levava drogas e equipamentos eletrônicos para o presídio de Muriaé, na Zona da Mata mineira. Eles ministravam aulas para detentos dentro da unidade prisional.
Detalhes da Operação
As prisões ocorreram durante a Operação "Bad Teacher", nos bairros São Gotardo e Bico Doce. Os docentes, um homem de 36 anos e uma mulher de 41, foram recrutados por chefes do tráfico de dentro do presídio para entregar entorpecentes, relógios (smartwatches) e outros itens ilícitos.
Método do Esquema Criminoso
Os professores colocavam os relógios nos próprios pulsos e entravam normalmente na unidade sem levantar suspeitas.
Durante as aulas, os itens eram entregues aos detentos. O procedimento se repetia no dia seguinte.
O material era embalado em sacos plásticos com uso de máquinas a vácuo e acondicionado em embalagens de chá para passar despercebido.
Um dia antes, na quinta-feira (18), no Bairro Divisório, um detento de 28 anos que cumpria pena em regime semiaberto e fazia parte do esquema foi preso em flagrante por tráfico de drogas. Ele mantinha em depósito uma grande quantidade de cocaína e maconha.
Valor do Esquema
Conforme a polícia, as drogas eram fracionadas para venda entre os detentos e também podiam ser ingeridas ou introduzidas pelas pessoas envolvidas no esquema, para depois serem entregues aos destinatários durante os encontros.
Estima-se que o esquema tenha movimentado mais de R$ 200 mil nos últimos quatro meses.
"De fato, trata-se de um esquema bem sofisticado e articulado, com a arregimentação de profissionais que têm livre acesso à unidade, e que se valiam dessa condição para ingressar com os materiais ilícitos sem levantar suspeitas"
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Foto: Polícia Civil/Divulgação |
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Foto: Polícia Civil/Divulgação |
Andamento do Caso
Os presos na operação foram encaminhados ao presídio local e permanecem à disposição da Justiça. As investigações continuam para identificar outras pessoas envolvidas nos crimes.
O g1 entrou em contato com a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) para saber se a pasta gostaria de se posicionar, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Por TMA Dicas – Fonte: G1
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