Caso Tainara Souza - Vítima Não Resistiu Aos Procedimentos e Acabou Falecendo Ontem 24/12

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Tainara Souza: Morte Após Ser Arrastada por Ex em SP

"Acabou o sofrimento, e agora é pedir por justiça", diz mãe de vítima de feminicídio
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Foto: Reprodução Redes Sociais 

RESUMO DO CASO: Tainara Souza Santos, 31 anos, faleceu nesta quarta-feira (24/12) após 25 dias internada por ter sido atropelada e arrastada por aproximadamente 1 quilômetro por um ex-companheiro na Zona Norte de São Paulo. O suspeito, Douglas Alves, está preso e responde por tentativa de feminicídio, que agora se converte em feminicídio consumado. A vítima deixa dois filhos, de 12 e 7 anos.

Mãe Clama por Justiça em Meio à Dor

Lúcia Aparecida da Silva, mãe de Tainara Souza, confirmou a morte da filha através das redes sociais, expressando profunda dor e um apelo por justiça no caso de feminicídio. "É com muita dor que venho avisar que nossa guerreirinha, a Tay, nos deixou. Descansou", escreveu a mãe nos stories do Instagram.

A mensagem emocionada continuou: "Ela acabou de partir desse mundo cruel e está com Deus. É uma dor enorme, mas acabou o sofrimento, e agora é pedir por justiça". A família recebeu inúmeras mensagens de apoio e oração durante os 25 dias em que Tainara lutou pela vida nos hospitais paulistas.

LINHA DO TEMPO DO CASO

29 de novembro: Tainara é atropelada e arrastada por 1 km pelo ex-companheiro
Nov/Dez 2025: Internação no Hospital Municipal Vereador José Storopolli
Período de internação: Submetida a traqueostomia, cirurgia plástica reconstrutiva e duas amputações das pernas
24 de dezembro: Morte no Hospital das Clínicas de São Paulo
Atual: Douglas Alves preso; caso investigado como feminicídio

Longa Internação e Procedimentos Médicos

Tainara Souza passou por um verdadeiro calvário médico durante sua internação de 25 dias. Após o atropelamento e arrastamento na Marginal Tietê, Zona Norte de São Paulo, ela foi inicialmente atendida no Hospital Municipal Vereador José Storopolli, sendo posteriormente transferida para o Hospital das Clínicas (HC), um dos maiores centros de trauma do país.

Durante a internação, a jovem passou por uma traqueostomia para auxiliar na respiração, uma cirurgia plástica de reconstrução e duas amputações das pernas - uma no sábado anterior à sua morte e a outra na segunda-feira. Apesar dos esforços médicos, seu estado de saúde se agravou na véspera de Natal.

Detalhes do Crime Brutal

O crime ocorreu no dia 29 de novembro, quando Douglas Alves, ex-companheiro de Tainara, teria discutido com a vítima após vê-la acompanhada de outro homem em um bar. Segundo informações da TV Globo e da Polícia Civil de São Paulo, após a discussão, o suspeito entrou em seu veículo e deliberadamente atropelou Tainara, arrastando-a por aproximadamente 1 quilômetro até a Marginal Tietê.

Prisão do Suspeito e Investigação

Douglas Alves foi preso pela Polícia Civil poucos dias após o crime. Durante a abordagem policial, o suspeito tentou reagir, tentando retirar a arma dos agentes, que revidaram e o atingiram no braço. O caso está registrado no 73° DP (Jaçanã) e é investigado como feminicídio pela Delegacia de Homicídios.

Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) confirmou que a apuração aponta para uma "ação dolosa", ou seja, intencional por parte do agressor. O advogado da família, Fábio Costa, declarou em redes sociais: "Mais uma tentativa de feminicídio. Vamos em busca de justiça".

Legado e Família Enlutada

Tainara Souza Santos deixa dois filhos menores: um menino de 12 anos e uma menina de 7 anos. A família ainda não divulgou informações sobre o velório e enterro da jovem, que deverão ocorrer em São Paulo. A tragédia aconteceu justamente no período natalino, intensificando a dor dos familiares.

O caso de Tainara se soma às tristes estatísticas de violência contra a mulher no Brasil, reacendendo o debate sobre a necessidade de políticas públicas mais eficazes de proteção às mulheres e punição exemplar nos casos de feminicídio.

CANAL DE AJUDA E DENÚNCIA

Disque 180: Central de Atendimento à Mulher

Disque 190: Polícia Militar (emergências)

Disque 100: Direitos Humanos

Delegacias da Mulher: Atendimento especializado em todo o Brasil

Aplicativo: "Direitos Humanos Brasil" para denúncias

Importante: A Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006) protege mulheres em situação de violência doméstica e familiar. Não se cale, denuncie!


Por TMA Dicas – Fonte: O Globo


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