Ex-diretor da PRF Preso no Paraguai após Tentativa de Fuga

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Silvinei Vasques foi detido no Aeroporto de Assunção ao tentar voar para El Salvador após condenação do STF

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Foto: Reprodução WEB 
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RESUMO DA OCORRÊNCIA: Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), foi preso na madrugada desta sexta-feira (26/12) no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção, Paraguai, enquanto tentava embarcar em um voo com destino a El Salvador. A prisão ocorreu após ele romper sua tornozeleira eletrônica e fugir do Brasil, onde havia sido condenado na semana passada a 24 anos e 6 meses de prisão pela Primeira Turma do STF por participação em tentativa de golpe de Estado.

CRONOLOGIA DOS FATOS

Outubro 2022: Silvinei Vasques, então diretor-geral da PRF, supostamente coordena bloqueios nas rodovias durante segundo turno das eleições
Dezembro 2024: Processado pelo STF por participação em tentativa de golpe de Estado
19 de dezembro 2025: Condenado pela Primeira Turma do STF a 24 anos e 6 meses de prisão
25-26 dezembro 2025: Rompe tornozeleira eletrônica e viaja de Santa Catarina ao Paraguai de carro
26 dezembro 2025 (madrugada): Preso no aeroporto de Assunção ao tentar embarcar para El Salvador

Operação de Fuga Internacional

De acordo com informações obtidas pela CNN Brasil, Silvinei Vasques rompeu sua tornozeleira eletrônica e deixou sua residência em Santa Catarina, onde cumpria prisão domiciliar aguardando recursos da condenação. Ele viajou por terra até o Paraguai, cruzando a fronteira brasileira, possivelmente por uma das pontes internacionais que conectam os dois países.

Uma vez em território paraguaio, o ex-diretor da PRF dirigiu-se até a capital Assunção, onde tentou embarcar em um voo internacional com destino a El Salvador, país da América Central que não possui acordo de extradição automática com o Brasil. A prisão ocorreu no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, principal terminal aéreo do Paraguai, antes que conseguisse embarcar.

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CONDENAÇÃO DO STF - PRINCIPAIS PONTOS

Pena: 24 anos e 6 meses de prisão em regime inicial fechado

Crimes: Participação em tentativa de golpe de Estado, obstrução ao exercício de direito político, prevaricação e incitação ao crime

Período: Ações ocorreram durante o segundo turno das eleições presidenciais de 2022

Acusação principal: Coordenar o emprego da PRF para dificultar acesso de eleitores a locais de votação

Inércia criminosa: Omissão durante bloqueios de rodovias por caminhoneiros após as eleições

Papel nas Eleições de 2022

Segundo a decisão do Supremo Tribunal Federal, Silvinei Vasques teria coordenado operações da PRF no dia do segundo turno das eleições presidenciais de 2022 com o objetivo de dificultar que eleitores considerados desfavoráveis a Jair Bolsonaro chegassem a seus locais de votação. Testemunhas relataram que o então diretor-geral afirmou que "era hora de a PRF tomar um lado", demonstrando parcialidade política incompatível com sua função.

"A PRF cruzou os braços para a paralisação de inúmeras rodovias federais, usadas para transporte de alimentos, de medicamentos... mas ele simplesmente não desobstruía. Foi necessário uma determinação minha"

— Ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF

Contexto Político e Legal

O caso de Silvinei Vasques insere-se no amplo processo de apuração dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e eventos anteriores. A Primeira Turma do STF, composta por cinco ministros, julgou diversas ações relacionadas a tentativas de desestabilização da ordem democrática, sendo este um dos casos mais emblemáticos por envolver o então mais alto cargo da Polícia Rodoviária Federal.

condenação ocorreu na semana passada, mas como ainda cabiam recursos, Silvinei permanecia em liberdade com tornozeleira eletrônica. A tentativa de fuga internacional demonstra receio de que os recursos não seriam aceitos e que a prisão seria iminente após o trânsito em julgado.

PRINCIPAIS ENVOLVIDOS

Silvinei Vasques: Ex-diretor-geral da PRF (2022-2023), condenado a 24 anos e 6 meses

Alexandre de Moraes: Ministro do STF e relator do caso

Primeira Turma do STF: Órgão julgador composto por 5 ministros

Polícia Paraguaia: Responsável pela prisão no Aeroporto de Assunção

Polícia Federal brasileira: Coordena processo de extradição/repatriação

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Próximos Passos e Extradição

Com a prisão no Paraguai, inicia-se o processo de repatriação ou extradição de Silvinei Vasques ao Brasil. O Paraguai e o Brasil mantêm acordo de cooperação jurídica internacional e são membros do Mercosul, o que deve facilitar o retorno do condenado ao território brasileiro.

ACORDO BRASIL-PARAGUAI

Tratado de Extradição: Brasil e Paraguai possuem acordo desde 1976, facilitando a repatriação de criminosos.

Cooperação Mercosul: Ambos são membros fundadores do Mercosul, com protocolos de cooperação jurídica.

Tempo estimado: Processos de extradição entre os países costumam levar de 30 a 90 dias.

Uma vez repatriado, Silvinei cumprirá pena em regime inicial fechado, conforme determinado pela sentença do STF. A defesa ainda pode recorrer da condenação, mas a tentativa de fuga poderá ser considerada agravante em eventuais recursos e pode levar à revogação imediata da liberdade condicional que possuía.

Impacto Institucional

A condenação e prisão do ex-diretor geral da PRF representam um marco na apuração de ilícitos cometidos por autoridades durante o período eleitoral de 2022 e subsequentes tentativas de golpe. O caso evidencia a responsabilização de agentes públicos que utilizam suas posições para fins políticos ilegítimos.

Para a Polícia Rodoviária Federal, o episódio representa um momento de reflexão institucional sobre neutralidade política e atuação técnica durante processos eleitorais. O cargo de diretor-geral da PRF foi ocupado por Silvinei Vasques de maio de 2022 a janeiro de 2023, período que abrangeu as eleições presidenciais e os eventos de 8 de janeiro.



Por TMA Dicas – Fonte: G1


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