Ex-presidente ficou hospitalizado após cirurgia intestinal de 12 horas
Internação no DF Star
O ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu alta hospitalar neste domingo (4), após permanecer internado por 22 dias no hospital DF Star, em Brasília. Ele passou por uma cirurgia complexa para tratar uma obstrução intestinal parcial, também conhecida como suboclusão, no dia 13 de abril.
O procedimento foi motivado por complicações decorrentes da facada sofrida em 2018 e teve duração de cerca de 12 horas. Esta foi a sétima cirurgia relacionada ao episódio.
Recuperação gradual
Durante o período de internação, Bolsonaro passou duas semanas na UTI, retomou a alimentação via oral e seguiu uma rotina diária de fisioterapia motora. Também recebeu cuidados para prevenção de trombose venosa.
Na saída do hospital, caminhando e acompanhado pela esposa Michelle Bolsonaro e pelos médicos Cláudio Birolini e Leandro Echenique, o ex-presidente conversou com apoiadores e jornalistas.
Birolini afirmou que a recuperação foi positiva e destacou os cuidados necessários nas próximas semanas.
“Felizmente, tudo correu dentro do esperado. Ele deve seguir as orientações médicas e manter o resguardo por pelo menos três ou quatro semanas”, disse o médico.
Recomendações médicas
A orientação da equipe médica inclui a manutenção de dieta pastosa, evitar aglomerações e suspender atividades físicas intensas. As visitas devem ser limitadas enquanto Bolsonaro se recupera em sua residência, localizada em um condomínio da capital federal.
Antes da alta, o ex-presidente agradeceu publicamente a equipe médica nas redes sociais:
"Obrigado Dr. Cláudio Birolini e equipe. Volto para casa renovado", publicou.
Detalhes da cirurgia
Bolsonaro foi submetido a uma cirurgia para retirada de aderências intestinais, que causavam a obstrução parcial do órgão. A condição foi identificada após ele passar mal durante um evento do PL no Rio Grande do Norte. Após atendimento inicial no estado, foi transferido para Brasília, onde foi decidido o procedimento cirúrgico.
As aderências intestinais são comuns após múltiplas cirurgias, como as que o ex-presidente enfrentou desde 2018. O quadro clínico exigia uma intervenção imediata para evitar complicações graves.
Por: Redação www.tmadicas.com.br Fonte: G1
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