Hugo Motta nega traição após revogação do aumento do IOF

 Hugo Motta Nega Traição Ao Governo Após Revogação Do IOF

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Foto: Wilton Junior / Estadão / Estadão

Presidente da Câmara Reforça Compromisso Com o País E Rebate Acusações

Hugo Motta Reafirma Lealdade Institucional

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), negou que tenha traído o governo na votação que revogou o aumento das alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Ele se posicionou publicamente nesta segunda-feira, 30 de junho, destacando que sua atuação visa o interesse nacional, e não projetos partidários.

Segundo Motta, o governo foi alertado previamente sobre a resistência no Parlamento à proposta de aumento do IOF, contrariando informações de que o Planalto teria sido pego de surpresa.

Críticas à Polarização Política

Em vídeo divulgado nas redes sociais, Hugo Motta criticou a narrativa de "nós contra eles" e declarou que presidentes de Poderes devem servir ao Brasil, e não a partidos específicos.

> “Capitão que vê o barco indo para o iceberg e não avisa, não é leal, é cúmplice. E nós avisamos ao governo que essa matéria teria dificuldade de ser aprovada”, afirmou Motta.

Ele também reforçou que sua postura é baseada em responsabilidade institucional, reiterando que não se curva a interesses pessoais ou políticos.

Congresso Revoga Aumento Do IOF

Na semana anterior, o Congresso Nacional derrubou três decretos do governo federal que aumentavam as alíquotas do IOF. A proposta foi aprovada por 383 votos a favor da revogação e apenas 98 pela manutenção. Em seguida, o texto foi aprovado também no Senado.

A medida original previa arrecadação de R$ 61 bilhões em dois anos, sendo R$ 20 bilhões em 2025 e R$ 41 bilhões em 2026, conforme anunciado em maio.

Reação Do Mercado E Recuo Parcial Do Governo

Após intensa reação de empresários e parlamentares, o governo publicou, em 11 de junho, a Medida Provisória 1303/25 e um novo decreto, reduzindo parcialmente o aumento inicial. Apesar disso, as alíquotas continuaram mais altas do que antes.

Com o impasse, os presidentes da Câmara e do Senado deram prazo ao governo para revisar a medida. Como não houve acordo, o Congresso votou pela revogação definitiva dos aumentos do IOF.

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Por: Redação www.tmadicas.com.br Fonte: terra

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