Moraes assume relatoria no STF sobre aumento e queda do IOF

 Alexandre De Moraes Assume Relatoria No STF Sobre IOF

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Foto: Imagem de arquivo/Divulgação/Nelson Jr./SCO/STF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi escolhido para relatar a ação do PSOL que contesta a decisão do Congresso Nacional de revogar os decretos presidenciais que tratavam do aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

A definição foi tomada pelo presidente do STF, Luís Roberto Barroso, que identificou conexão entre esta ação e outra já sob responsabilidade de Moraes.

Ação Direta De Inconstitucionalidade Contra O Congresso

A ação foi protocolada pelo PSOL em 27 de junho e solicita a suspensão do decreto legislativo que anulou os atos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os quais previam elevação da alíquota do IOF.

O partido alega que o Congresso Nacional extrapolou suas competências constitucionais, ferindo o princípio da separação dos Poderes, ao intervir diretamente em uma medida de natureza executiva.

Conflito Entre PSOL E PL Sobre O IOF

O caso se entrelaça com outro já existente no Supremo, movido pelo PL, que contesta a constitucionalidade do próprio aumento do IOF. Segundo o partido, o governo utilizou o tributo com finalidade arrecadatória, distorcendo sua natureza extrafiscal.

O PL argumenta que a elevação de impostos só poderia ser realizada mediante lei, e não por meio de decreto presidencial, o que justificaria a inconstitucionalidade da medida do Executivo.

Relatoria Unificada Para Evitar Contradições

Inicialmente, o ministro Gilmar Mendes havia sido sorteado para relatar a ação do PSOL. No entanto, ao reconhecer conexão com a ação do PL, Gilmar solicitou a redistribuição do processo.

O presidente do STF, Barroso, concordou com o pedido e encaminhou ambas as ações para Alexandre de Moraes, de modo a evitar decisões judiciais conflitantes sobre um mesmo tema.

STF Julgará Legalidade De Ações Do Executivo E Legislativo

O Supremo Tribunal Federal agora será responsável por avaliar duas frentes:

1. Se o Presidente da República agiu dentro dos limites legais ao editar os decretos que aumentaram o IOF

2. Se o Congresso Nacional agiu de forma constitucional ao sustar esses mesmos decretos.

Essa análise poderá trazer impactos significativos sobre a autonomia dos Poderes e a gestão fiscal do país.

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Por: Redação www.tmadicas.com.br Fonte: terra


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