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Ubá: PCMG apreende arsenal, ouro e bens avaliados em mais de R$ 1 milhão
Terceira fase da Operação Demeter desarticula grupo criminoso na Zona da Mata
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou, nesta quarta e quinta-feira (10 e 11/9), a terceira fase da Operação Demeter, em Ubá, na Zona da Mata mineira. A ação teve como objetivo desarticular um grupo criminoso envolvido com o tráfico de drogas no bairro Caxangá.
A operação resultou na prisão em flagrante de quatro pessoas e na apreensão de armas, ouro, dinheiro e bens avaliados em mais de R$ 1 milhão.
Bunker no bairro Caxangá
Na primeira etapa da ação, realizada em 10 de setembro, os investigadores cumpriram medida cautelar de interdição e sequestro de um imóvel avaliado em cerca de R$ 500 mil.
A residência, usada como bunker do tráfico, possuía estruturas reforçadas para dificultar a entrada da polícia e funcionava como ponto de comercialização de drogas. Um homem de 26 anos foi preso em flagrante por tráfico de drogas e associação para o tráfico.
Prisões e buscas em vários bairros
Na sequência, em 11 de setembro, equipes da PCMG realizaram buscas e apreensões nos bairros Sobradinho, Novo Centro e Residencial São Leopoldo.
Foram presos em flagrante dois homens (30 e 32 anos) e uma mulher de 30 anos, ligados ao núcleo logístico e financeiro do grupo criminoso.
Arsenal e bens de luxo apreendidos
Entre os materiais recolhidos, a polícia encontrou:
- 4 armas de fogo;
- munições de calibres variados;
- um colete balístico;
- kit Roni e carregador caracol (transformam pistolas em submetralhadoras);
- 11 mil maços de cigarros contrabandeados;
- desmanche de veículos, incluindo carro clonado roubado no Rio de Janeiro;
- moto aquática;
- diversos veículos.
Também foram apreendidos R$ 30 mil em espécie, barras de ouro, joias, cheques e moedas estrangeiras (libras, euros e cédulas nigerianas).
Operação Demeter
As investigações começaram em dezembro de 2024, com a prisão de uma mulher identificada como chefe do tráfico e de seu companheiro.
Na segunda fase da operação, em fevereiro de 2025, o casal foi novamente preso em Juiz de Fora, após descumprirem a prisão domiciliar. Mesmo recolhidos, eles continuavam comandando atividades criminosas.
Os presos foram encaminhados ao sistema prisional, e as investigações prosseguem para identificar outros envolvidos e analisar a origem dos bens apreendidos.
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