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Após ameaça de greve, Samu volta ao centro dos debates em Minas Gerais
Audiência na ALMG vai discutir repasses, custos e valorização dos profissionais do serviço de urgência
As condições de trabalho no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) voltam ao centro das discussões na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta terça-feira (21). O tema será debatido em audiência pública com a presença de representantes do poder público, entidades sindicais e profissionais da saúde, após recentes ameaças de paralisação no serviço em todo o estado.
O debate ocorre em meio a reclamações sobre atrasos nos repasses e à falta de valorização dos socorristas e condutores de ambulâncias. Segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde (Sind-Saúde), as melhorias salariais ainda são insuficientes e o piso da enfermagem continua sem pagamento integral.
“Melhorou o atraso de repasse do piso só no período da movimentação (da possível greve), agora começou a atrasar de novo. O Governo de Minas não repassou o valor referente a 2023”, afirmou Núbia Roberta Dias, diretora do Sind-Saúde.
Em agosto, os trabalhadores chegaram a anunciar uma greve geral, alegando defasagem salarial, falta de reconhecimento da categoria de condutor socorrista e atrasos nos repasses estaduais do piso da enfermagem.
Atualmente, o Samu está presente em quase 830 cidades mineiras, distribuídas em 15 das 16 macrorregiões de saúde. O serviço é acionado pelo número 192, e as centrais regionais são responsáveis por encaminhar a equipe mais próxima da ocorrência.
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