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A inflação oficial do Brasil, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), desacelerou significativamente para 0,09% em outubro, conforme dados divulgados nesta terça-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O resultado representa uma forte desaceleração em relação ao índice de 0,48% registrado em setembro.
O alívio nas tarifas de energia elétrica foi o principal fator responsável pela desaceleração inflacionária em outubro. A conta de luz registrou queda de 2,39% no mês passado, puxando o índice geral para baixo com um impacto de -0,10 ponto percentual.
Esta redução ocorre após a forte alta de 10,31% registrada em setembro, que foi influenciada pelo fim do bônus de Itaipu - um desconto temporário aplicado nas faturas de agosto.
| Indicador | Valor | Status |
|---|---|---|
| IPCA Acumulado 12 meses | 4,68% | Acima do teto da meta (4,5%) |
| Projeção Focus 2025 | 4,55% | Acima do teto da meta |
| Meta de Inflação (Centro) | 3,00% | Alvo do Banco Central |
A partir de 2025, o Banco Central passou a adotar o sistema de meta contínua para a inflação, abandonando o modelo anterior baseado no ano-calendário (janeiro a dezembro).
O índice ultrapassou a meta contínua pela primeira vez em junho deste ano, mantendo-se em situação de alerta para as autoridades monetárias.
Embora as projeções do mercado financeiro apontem para um IPCA de 4,55% no acumulado de 12 meses em 2025 - ainda acima do teto de 4,5% da meta de inflação -, alguns economistas acreditam na possibilidade de o índice fechar o ano dentro do intervalo estabelecido.
O Banco Central continua monitorando de perto os indicadores inflacionários para calibrar sua política monetária e garantir a convergência da inflação para o centro da meta no médio prazo.
Por TMA Dicas – Fonte: O Tempo

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