Queda na Inflação - Taxa Recua para 0,09% e Tem Menor Taxa para Outubro em 27 Anos

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Inflação Recua para 0,09% e Tem Menor Taxa para Outubro em 27 Anos
Queda na energia elétrica puxa desaceleração do IPCA; indicador fica abaixo das expectativas do mercado financeiro
Em outubro, o custo da energia continuou sob bandeira vermelha, mas no patamar 1 — Foto: ALEX DOUGLAS / O TEMPO

0,09%
IPCA - OUTUBRO 2025
Menor taxa para meses de outubro desde 1998
Desaceleração Histórica da Inflação

inflação oficial do Brasil, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), desacelerou significativamente para 0,09% em outubro, conforme dados divulgados nesta terça-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O resultado representa uma forte desaceleração em relação ao índice de 0,48% registrado em setembro.

Marcos Histórico: A variação de 0,09% representa a menor taxa para meses de outubro desde 1998, quando o índice ficou em 0,02%. O desempenho ficou abaixo da mediana das projeções do mercado financeiro, que esperava 0,15%.
Impacto da Energia Elétrica na Inflação
Queda nas Tarifas Puxa Índice para Baixo

alívio nas tarifas de energia elétrica foi o principal fator responsável pela desaceleração inflacionária em outubro. A conta de luz registrou queda de 2,39% no mês passado, puxando o índice geral para baixo com um impacto de -0,10 ponto percentual.

Esta redução ocorre após a forte alta de 10,31% registrada em setembro, que foi influenciada pelo fim do bônus de Itaipu - um desconto temporário aplicado nas faturas de agosto.

Comparativo com Metas e Projeções
IndicadorValorStatus
IPCA Acumulado 12 meses4,68%Acima do teto da meta (4,5%)
Projeção Focus 20254,55%Acima do teto da meta
Meta de Inflação (Centro)3,00%Alvo do Banco Central
Novo Modelo de Meta de Inflação

A partir de 2025, o Banco Central passou a adotar o sistema de meta contínua para a inflação, abandonando o modelo anterior baseado no ano-calendário (janeiro a dezembro).

Sistema Contínuo: No novo modelo, considera-se que a meta foi descumprida quando o IPCA acumulado permanece por seis meses consecutivos fora do intervalo de tolerância, que varia entre 1,5% (piso) e 4,5% (teto), com centro em 3%.

O índice ultrapassou a meta contínua pela primeira vez em junho deste ano, mantendo-se em situação de alerta para as autoridades monetárias.

Perspectivas para o Restante do Ano

Embora as projeções do mercado financeiro apontem para um IPCA de 4,55% no acumulado de 12 meses em 2025 - ainda acima do teto de 4,5% da meta de inflação -, alguns economistas acreditam na possibilidade de o índice fechar o ano dentro do intervalo estabelecido.

Banco Central continua monitorando de perto os indicadores inflacionários para calibrar sua política monetária e garantir a convergência da inflação para o centro da meta no médio prazo.

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Por TMA Dicas – Fonte: O Tempo


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