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Senado Italiano aprova prisão perpétua para feminicídio
Aprovação histórica no Senado Italiano
Na quarta-feira, 23 de julho, o Senado da Itália aprovou por unanimidade um projeto de lei que prevê prisão perpétua obrigatória para autores de feminicídio. Com 161 votos favoráveis, a medida transforma o feminicídio em um crime autônomo no Código Penal italiano, desvinculado do homicídio comum.
A decisão foi celebrada por parlamentares de diversos partidos e é considerada um marco no combate à violência contra a mulher no país.
Feminicídio como crime específico
Com a nova legislação, o feminicídio passa a ter uma tipificação penal própria, o que permite o agravamento das penas e o reconhecimento das especificidades dos crimes motivados por gênero.
O texto também prevê o endurecimento das penas para crimes relacionados, como:
- Maus-tratos
- Perseguição (stalking)
- Abuso sexual
- Divulgação de imagens íntimas sem consentimento
Esses crimes são frequentemente associados ao ciclo de violência que culmina em assassinatos de mulheres.
Apoio do governo e repercussão
A primeira-ministra italiana Giorgia Meloni foi uma das principais apoiadoras do projeto. Em declarações públicas, defendeu que o Estado deve agir com firmeza para proteger as mulheres:
“É dever do Estado punir com severidade quem transforma mulheres em alvo de ódio e controle”, afirmou Meloni.
A proposta ganhou força após o assassinato da jovem Giulia Cecchettin, em 2023, que causou grande comoção na opinião pública italiana.
Medidas complementares
Além da prisão perpétua, o projeto aprovado prevê:
- Indenizações para filhos de vítimas
- Apoio jurídico e psicológico às famílias
- Criação de um fundo de assistência para órfãos de feminicídio
Essas medidas visam oferecer suporte às famílias e mitigar os impactos sociais da violência.
Próximos passos
O texto segue agora para votação na Câmara dos Deputados, onde deverá ser aprovado com facilidade, já que conta com apoio da maioria dos partidos.
A expectativa é de que a nova lei entre em vigor ainda em 2025.
Desafios além da lei
Especialistas e organizações de direitos humanos reconhecem o avanço legislativo, mas alertam que o combate ao feminicídio exige também ações de prevenção e transformação cultural.
Educação de gênero, fortalecimento das políticas públicas e ampliação da rede de proteção às mulheres são apontados como essenciais para reduzir os índices de violência.
A aprovação da lei que torna o feminicídio punível com prisão perpétua marca uma virada na legislação penal italiana, reconhecendo a gravidade e a especificidade desse tipo de crime. Mais do que punição, a medida envia uma mensagem clara: a violência contra a mulher não será tolerada e deve ser combatida com firmeza e responsabilidade pelo Estado.
Por Redação: www.tmadicas.com.br Fonte: IG
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