Formação de milícia na Zona da Mata - Operação cumpre mais de 30 mandados judiciais

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Operação Guardiões de Areia cumpre mais de 30 mandados na Zona da Mata

MPMG e PCMG cumprem mais de 30 mandados na Operação Guardiões de Areia contra milícia
Divulgação MPMG

Grupo criminoso teria movimentado mais de R$ 30 milhões em Minas Gerais

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagraram, nesta quinta-feira (4/9), a Operação Guardiões de Areia, que investiga crimes de organização criminosa, corrupção passiva, falsidade ideológica, fraude à licitação, milícia privada e lavagem de dinheiro.

Foram cumpridos 33 mandados judiciais nos municípios de Teixeiras, Viçosa, Ponte Nova, Rio Casca, Pedra do Anta e Belo Horizonte.

Policiais civis, empresários e assessor parlamentar investigados

Segundo as apurações conduzidas pela Corregedoria da Polícia Civil e pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), três investigadores da Polícia Civil teriam formado uma espécie de milícia armada para favorecer uma empresa de mineração em Teixeiras, recebendo vantagens ilícitas.

Para ocultar os pagamentos, os envolvidos criaram empresas de fachada em nome de laranjas, usadas tanto para a lavagem de dinheiro quanto para oferecer segurança privada clandestina, utilizando aparato estatal.

Um assessor parlamentar seria o responsável por intermediar os repasses aos policiais corruptos. Também foram identificados três empresários da cidade, que juntos movimentaram mais de R$ 30 milhões em cinco anos, por meio de contratos fraudulentos e esquema de usura.

Esquema criminoso em Teixeiras

As investigações apontam que o grupo chegou a firmar contratos fraudulentos com o Município de Teixeiras, criando um poder paralelo na região, com uso de violência e ameaças para manter controle sobre as atividades ilegais.

Além dos policiais civis, também são investigados:

  • um assessor parlamentar,
  • três empresários,
  • um contador,
  • um ex-escrivão,
  • um profissional autônomo,
  • e uma profissional da área ambiental.

Mandados e apreensões

Até o momento, a operação cumpriu:

  • 16 mandados de busca e apreensão
  • 3 afastamentos de cargos públicos
  • 3 mandados de monitoramento eletrônico
  • 11 mandados de indisponibilidade de bens

Foram apreendidos:

  • diversos dispositivos eletrônicos
  • armas de fogo
  • documentos
  • cerca de R$ 106 mil em espécie
  • 740 folhas de cheques

Participaram da ação sete promotores de Justiça, quatro delegados de polícia, cerca de 70 policiais civis e servidores do MPMG.


Por: Redação www.tmadicas.com.br Fonte: MPMG

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