Fux Vota Pela Absolvição De Bolsonaro No STF

 Ministro Diverge De Moraes E Dino E Pede Anulação Do Processo

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Foto: Gustavo Moreno/STF

Voto De Luiz Fux No STF

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou pela absolvição de Jair Bolsonaro (PL) no julgamento da Ação Penal 2668, que investiga a tentativa de golpe de Estado.

O voto foi apresentado após mais de nove horas de exposição no plenário da Primeira Turma do STF, em contraste com as manifestações dos ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino, que se posicionaram pela condenação do ex-presidente em todos os crimes imputados.

Divergência Em Relação Aos Outros Ministros

Fux afirmou que não há provas suficientes para condenar Bolsonaro e destacou que o presidente da República tem prerrogativa de acionar a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Para o ministro, não houve ilegalidade nesse uso.

Ele também ressaltou que “não cabe ao juiz assumir o papel de inquisidor”, apontando que a função de produzir provas é do Ministério Público.

Acusações Contra Bolsonaro

O ministro analisou as acusações contra o ex-presidente em três frentes:

Uso da Abin para monitoramento de autoridades;

Ataques ao sistema eleitoral;

Tentativa de golpe de Estado.

Fux declarou que uma transmissão ao vivo feita no exterior não seria capaz de “abolir o Estado Democrático de Direito” e que não há provas de que Bolsonaro tenha participado de plano para assassinar autoridades como Alexandre de Moraes, Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin.

Absolvição E Placar Atual

Com o voto de Fux, o placar do julgamento está em 2 a 1 pela condenação de Bolsonaro. O julgamento será retomado nesta quinta-feira, 11, com a ministra Cármen Lúcia e, em seguida, com o ministro Cristiano Zanin. A previsão é que seja concluído até sexta-feira, 12.

Considerações Sobre Outros Réus

Além de Bolsonaro, o processo envolve nomes como:

Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa;

Mauro Cid, ex-ajudante de ordens;

Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;

Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;

Augusto Heleno, ex-ministro do GSI;

Alexandre Ramagem, deputado e ex-diretor da Abin;

Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa.

Fux divergiu em parte das acusações contra os réus, absolvendo alguns e condenando outros em crimes específicos.

Impacto Político E Jurídico

A posição de Luiz Fux reforça a tese de que o STF teria incompetência absoluta para julgar o caso, defendendo que Bolsonaro e outros réus deveriam ser julgados pela Justiça comum após deixarem seus cargos.

O julgamento segue com grande repercussão política, sendo acompanhado de perto por autoridades, analistas e pela sociedade.

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Por: Redação www.tmadicas.com.br Fonte: terra

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