Minas Gerais Pode Decretar Emergência Após Alta de Mortes por SRAG e Colapso nos leitos Infantis

Cresce número de internações e mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave

Foto: Reprodução 

O Governo de Minas Gerais pode declarar situação de emergência na saúde pública devido ao aumento expressivo nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). A possibilidade foi confirmada pelo secretário estadual de Saúde, Fábio Baccheretti, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (30).

A medida busca facilitar a contratação de profissionais da saúde e a expansão de leitos hospitalares, especialmente nos municípios mais afetados, como Belo Horizonte, Contagem e Betim, que já decretaram ou avaliam decretar emergência.

Casos e óbitos por SRAG em Minas Gerais

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, já foram registradas 6.721 notificações de SRAG com necessidade de hospitalização. Destas, 402 pessoas morreram em decorrência da doença.

O governo estadual afirma que tem prestado apoio aos municípios, fornecendo insumos médicos, leitos e equipamentos. Baccheretti reforçou que a vacinação contra a gripe continua sendo a forma mais eficaz de prevenção e, por isso, a campanha foi ampliada para toda a população mineira.

Famílias enfrentam longas esperas por atendimento

Nas unidades de saúde, o aumento da demanda é evidente. Em Venda Nova, a moradora Verônica da Silva, mãe do pequeno Antony Joaquim, de 2 anos, aguardava atendimento. "Ele está melhorando da gripe, teve febre e tosse. Felizmente, não teve complicações no pulmão", contou.

Na mesma UPA, Jaqueline Mota levou o filho Henry, de 5 anos, que apresentou sintomas gripais fortes, como febre e secreção nasal.

Prefeitura amplia leitos pediátricos

Com o avanço das infecções respiratórias entre crianças, a Prefeitura de Belo Horizonte abriu 30 novos leitos de enfermaria infantil, sendo 20 no Hospital Odilon Behrens e 10 no Hospital da Baleia.

A demanda por internações pediátricas mais que dobrou no último mês. Em 2025, já foram contabilizados mais de 1.100 pedidos de internação para crianças de 1 a 14 anos e 635 para bebês com menos de um ano.

A situação evidencia a urgência de ações integradas entre Estado e municípios para conter o avanço da SRAG e evitar o colapso no sistema de saúde.

Por: Redação www.tmadicas.com.br Fonte: O Tempo 

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